A 11a. Expo da Paulista faz uma reflexão sobre caminhos possíveis para a construção de um futuro ambientalmente equilibrado, que contemple todos os seres vivos, nos diferentes territórios – urbanos, rurais, florestais e costeiros.
Convidamos todos os trabalhadores e o público em geral a pensar sobre os desafios ambientais atuais, começando pelo respeito à visão de mundo dos povos originários. As obras de Xadalu refletem ações positivas possíveis como o uso de energia limpa, da transição energética e da redução dos gases de efeito estufa para a melhoria da qualidade do ar. Também nos alertam sobre a preservação de matas nativas, o reflorestamento e a conservação dos oceanos e das nascentes de rios.
Em diálogo com a exposição sobre Direitos Humanos, do outro lado da avenida, esses cartazes são uma inspiração para buscarmos caminhos mais sustentáveis.
Didiana Prata, curadora.
Essas pinturas são histórias de um outro tempo que se passou no primeiro mundo na terra chamada Yvy Tenondé, onde os animais e humanos viviam em pequenos grupos e todos os seres falavam a mesma língua. Para nós, indígenas, chamamos aquele tempo de tempo original. Essas histórias vieram através do tempo em forma de espíritos se transformando em elementos da natureza para fazer contato nesse mundo com nosso povo, conexão revelada nas conversas em rodas de fogueiras, rituais e no dia dia com nossos espíritos.
Xadalu Tupã Jekupé